Enquanto Andy Warhol ficou famoso por recriar fotos de celebridades, embalagens famosas e outros símbolos dos Estados Unidos, Lichtenstein adotou a estética das histórias em quadrinhos. Curadora da exposição sobre o artista na Australia, Jaklyn Babington aponta que o trabalho dele foi considerado plágio ou simples imitação.
No entanto, com o passar do tempo, Lichtenstein foi valorizado. Em maio deste ano, o quadro ‘Mulher com chapéu florido’, de 1963, foi vendido por US$ 56 milhões.
Mesmo com o uso repetido do pontilhado, das cores fortes e da comunicação direta dos quadrinhos, suas obras eram inovadoras e tinham identidade forte. O estilo, porém, não foi a primeira opção do artista, que chegou a fazer versões de quadros famosos, como ‘Guernica’, de Pablo Picasso.
O tema da guerra, aliás, está presente em vários quadros, que nem por isso deixavam de ser coloridos, exemplificando a ironia fina de Lichtenstein, morto há mais de uma década, mas cujo talento continua impresso nas telas sem desbotar.
- Lara Gabriel Ricieri 1M3
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